Sentir-se despreparado e inseguro na profissão são sentimentos comuns que podem afetar diversas pessoas. O estudante de nutrição e o nutricionista seja recém-formado, ou com anos de profissão podem passar por isso.
Caso se encontre neste momento da sua vida profissional uma mentoria nutricional pode ajudar você. Ela irá contribuir para que habilidades sejam exploradas e, assim, caminhos profissionais se abram.
Continue a leitura para saber mais sobre o que é mentoria para nutricionistas. Além dos motivos para fazer, seus benefícios e como escolher um mentor.
Vem comigo!
O que é mentoria para nutricionistas?
A mentoria em nutrição é uma relação mútua entre mentor e mentorado. Nela são utilizadas práticas reflexivas e técnicas de comunicação com os intuitos de:
- desenvolver novas habilidades;
- ampliar conhecimentos;
- e fomentar atitudes positivas na profissão.
Os mentores podem apoiar, orientar e ensinar recursos aos seus mentorados. O objetivo é aprimorar a experiência de aprendizado e de aplicação prática em qualquer área da nutrição.
Esta mentoria para nutricionistas pode ser realizada em conjunto com cursos convencionais. Mas, diferentemente destes, a mentoria procura desenvolver relações individuais para explorar temas específicos ou conhecimentos de interesse, buscando a autonomia do profissional.
Por que fazer mentoria em nutrição?
Estudantes de nutrição e nutricionistas formados, independentemente do tempo de profissão, podem se beneficiar de uma mentoria nutricional. Ela pode oferecer uma oportunidade de refletir sobre a atuação profissional.
Além disso, é possível desenvolver habilidades necessárias em diversas áreas da nutrição. Como por exemplo: atendimentos clínicos, alimentação coletiva, programas de saúde pública e atividades de educação alimentar e nutricional.
Entre as habilidades que podem ser desenvolvidas estão:
- comunicação;
- segurança;
- criatividade;
- motivação;
- inteligência emocional;
- liderança.
A mentoria para nutricionistas pode ser um método muito eficaz para enriquecer a aprendizagem e aprimorar os planos de carreira.
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5 dicas para uma boa experiência com mentorias nutricionais
Agora que você já sabe por que fazer uma mentoria em nutrição, veja cinco dicas para ter uma boa experiência neste processo.
1- Defina seus objetivos
Reflita sobre o que você deseja com a mentoria nutricional. Se faça perguntas pensando nos principais motivos. Alguns exemplos são:
- melhorar sua capacidade de comunicação no consultório;
- ajudar na adesão ao tratamento;
- entender como atender determinados pacientes da melhor forma;
- desenvolver a capacidade de liderança em uma Unidade de Alimentação e Nutrição.
Pense sobre e coloque no papel para deixar registrado e apresentar ao seu mentor.
2- Busque um profissional em quem você confie
Depois de definir seus objetivos com a mentoria para nutricionistas, busque profissionais experientes, que possam ajudar você e com quem tenha interesses em comum.
Pode ser alguém que já conheça, com quem já trabalhou e que admira como profissional. Mas também é possível fazer uma busca na internet ou pedir referências a colegas de trabalho.
Entre em contato, apresente seus interesses e escolha com atenção. Lembre-se de algumas características de um mentor que serão importantes para o processo:
- é um bom ouvinte, sabe escutar sem julgamento;
- é um incentivador e apoiador;
- comunica-se bem;
- orienta e dá feedback sobre sua atuação;
- desafia e ajuda você a sair da zona de conforto;
- relata experiências que poderão ajudar o mentorado a engajar-se no processo;
- facilita a prática reflexiva.
3- Engaje-se no processo
A mentoria para nutricionistas é uma contribuição mútua. Assim, tanto o mentor quanto o mentorado precisam estar inseridos no processo.
Participe das reuniões, desenvolva as tarefas propostas pelo mentor, dedique-se e aproveite esse momento. Além disso, lembre-se que como mentorado você também pode conduzir as relações de mentoria em diversos momentos.
É comum acreditar que esta é uma tarefa exclusiva dos mentores. No entanto, os mentorados também podem definir metas para serem discutidas com os mentores. Além de demonstrar como desejam trabalhar com ele e apresentar sua disponibilidade de tempo.
4- Tenha expectativas realistas
Entenda que na mentoria para nutricionistas você irá errar em muitos momentos. Isso é normal, afinal também é errando que se aprende.
Não busque a perfeição, pois ela não existe, nem espere que o seu mentor seja perfeito. Veja os erros como oportunidades para aprender, reformular as metas definidas e mãos à obra!
5- Esteja aberto às críticas construtivas
As críticas devem ser bem-vindas. Com certeza o seu mentor tem boa intenção com elas, por isso esteja aberto e veja-as como uma ferramenta para o crescimento profissional.
Você também pode dar feedbacks para o seu mentor. Lembre-se que essa é uma relação de reciprocidade.
Saiba mais!
Quer entender mais sobre mentoria para nutricionistas? Tenho uma ótima notícia para você! Após muitos pedidos de profissionais de saúde que entraram em contato comigo, criei o curso Método Sophie.
Ao publicar o livro O Peso das Dietas, notei uma necessidade de colegas da área de se atualizarem na ciência da nutrição. Seja em relação ao peso, obesidade e transtornos alimentares ou algo além como a área comportamental, que ainda não é estudada nas faculdades.
O meu objetivo é apresentar uma nutrição com ciência e consciência, fornecendo ferramentas para um atendimento mais humanizado. Com o foco, claro, na mudança do comportamento e na construção de uma relação mais saudável com a comida.
A propósito, tive a honra de formar centenas de profissionais de saúde em mais de 20 estados pelo Brasil. Entre eles estão: nutricionistas, médicos e psicólogos.
Veja no vídeo abaixo o que eles acham da minha metodologia.
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E se ainda não for o momento de fazer o curso, fique à vontade também para assistir uma das minhas próximas palestras ou, até mesmo, agendar uma consulta no meu escritório.
Referência
HICKS-ROOF, Kristen K. Growing the dietetics profession via a mentorship program between dietitians and dietetics students. Nutrition Today, v. 53, n. 2, p. 89-91, 2018.
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Gostaria de agradecer muito por esse belo texto.