Existe muita dúvida sobre os possíveis sintomas de dislipidemia, como eles influenciam na saúde e tratamento. Mas antes mesmo de entrarmos em detalhes, é interessante saber o que é a dislipidemia.
Vamos lá?
O que é dislipidemia?
O termo dislipidemia é utilizado quando alguém está com os níveis de colesterol e/ou triglicérides elevados no sangue.
Outro termo também utilizado nesses casos é hiperlipidemia, ou seja, acúmulo de lipídeos (ou material “gorduroso”) no sangue. Não importa a forma que chamamos, os riscos associados a esta condição estão sendo cada vez mais debatidos pela mídia e pesquisadores e profissionais da saúde.
Com esta intensa e grande quantidade de informações, muitas pessoas ficam preocupadas se estão ou não com o colesterol elevado e procuram por sintomas de dislipidemia, para então buscar ajuda de um profissional.
Bom, pensando dessa forma, vamos entender o porquê não é bom e nem seguro esperar os sintomas de dislipidemia aparecerem para você mudar alguns hábitos ou procurar acompanhamento profissional.
É comum associar aos sintomas de dislipidemia os sintomas de outras doenças que podem estar associadas aos níveis elevados de colesterol.
Doenças como a aterosclerose, hepatopatias (como a esteatose hepática não alcoólica, também conhecida como gordura no fígado), hipertensão arterial, insuficiência renal ou cardíaca, angina (“dor no peito”) e até infarto, podem estar nesta lista.
Por esta razão, ao pesquisar quais os sintomas de dislipidemia, você poderá encontrar, na lista seguinte, alguns sintomas que podem ser associados:
- Halitose (mau hálito, com odor de acetona, por exemplo)
- Dor no peito,
- Dormência das mãos ou dos pés
- Dor de cabeça
- Fraqueza, cansaço ou fadiga
- Desconforto gástrico Constipação (prisão de ventre)
- Pressão alta
- Alterações na pele
Em pessoas que não possuem uma doença genética para a elevação dos níveis de colesterol, os sintomas de dislipidemias não são comuns de identificar sem o resultado de exames de sangue.
Na grande maioria dos casos são considerados assintomáticos, ou seja, não apresentam sintomas específicos relacionados aos níveis de colesterol.
Já pessoas com condições genéticas como a hipercolesterolemia familiar, tem como características níveis muito mais aumentados de colesterol no sangue. Por conta desse excesso, os sintomas de dislipidemia genética são mais comuns. Alguns deles sinais clínicos são:
- Xantomas tendinosos – acúmulo do colesterol nos tendões, dependendo do grau, é possível notá-los a olho nú.
- Xantelasmas – característico do acúmulo de colesterol na região das pálpebras. Assemelha-se como saliências na pele (ou bolsinhas) de tom branco-amarelado.
- Arco corneano – o acúmulo do colesterol na córnea d resultando em uma espécie de círculo esbranquiçado contornando o olho, também chamado de arco senil, já que é mais comum o aparecimento desse círculo em idosos.
Independentemente da causa principal da elevação do colesterol, como questões genéticas, estilo de vida ou comorbidades, é importante lembrar que hábitos alimentares e estilo de vida estão relacionados à maioria dos casos e que é sempre bom melhorá-lo.
O acompanhamento profissional e os exames de rotina também são boas ferramentas para analisar e fazer algumas intervenções mais específicas quando necessário.
A dislipidemia é uma condição silenciosa na maioria dos casos!
Então, antes que apareçam os sintomas de dislipidemia ou das doenças que podem estar relacionadas, pare alguns minutos para pensar quando foi a última vez que você fez um check-up e também sobre a sua alimentação e estilo de vida. Pequenas mudanças no dia-a-dia já fazem diferença.
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