Bem-estar

Quais tipos de alimentação saudável são mais eficazes?

Você é do tipo que vive em busca de novidades, informações e novos achados sobre dietas e tipos de alimentação saudável? O interesse sobre esse tipo de tema realmente cresceu nos últimos tempos.
A Nutrição está na “boca do povo” e, mesmo que você não faça esforço algum, sempre vai ter alguém para indicar a última moda na área de emagrecimento.
Por um lado, fico satisfeita ao notar que alimentação tem ganhado tanto destaque na mídia, nas redes sociais e na vida das pessoas de um modo geral. Por outro, me preocupa a quantidade de “desinformação” que vemos por aí.
Me refiro aos mitos que são propagados sem serem checados, além de uma quantidade absurda de promessas sem fundo científico, ou o que podemos chamar de “pseudociência”.
Por isso, antes de entrarmos no mérito de quais são os tipos de alimentação saudável existentes, é preciso retomarmos o conceito de “saudável”. Na essência, a palavra se refere a tudo que faz bem para a saúde, certo?
Mas com a popularização do termo, essa ideia anda um pouco distorcida – e é aí que as pessoas começam a se perder.
Muitos pensam que “saudável” é o que é diet, light, zero gordura, zero açúcar. Que não tem glúten. Ou lactose. Ou, ainda, que tem baixo valor calórico.
Esse monte de variáveis aumenta a preocupação das pessoas em torno de algo tão simples – o ato de comer! E então fica cada vez mais difícil listar quais são os tipos de alimentação saudável. Porque uma vez que você acha que entendeu, e que, finalmente, vai poder “comer certinho”, vem logo um novo modismo para atrapalhar.
Se você se sente confuso na hora de comer, não se preocupe. Você não está só!
A maioria das pessoas hoje em dia sofre por justamente não saber o que comer. Com tanta “desinformação”, fica mesmo difícil entender o que faz bem para saúde. Mas estou aqui para simplificar.

Tipos de alimentação saudável: afinal, quais são?

Em primeiro lugar, não gosto da ideia de listar tipos de alimentação saudável. Simplesmente porque isso remete a ideia de que existem alimentos “que fazem bem”, enquanto outros “fazem mal”. Ou que alguns engordam, outros emagrecem. Vamos nos desapegar desses mitos?
Não há porque cortar lactose se você não é intolerante; cortar glúten se você não é celíaco; ou eliminar todo o doce da sua vida se você não é diabético. Ou seja, essas restrições que podem fazer sentido em casos de mal-estar ou doenças, acabaram sendo divulgadas como o “saudáveis”nessa busca insana  por ser mais magro ou mais “fit”.
Esse tipo de pensamento pode gerar o efeito contrário desequilibrar sua alimentação e sua tranquilidade frente ao comer,  pode até fazer você ganhar mais peso!
Outra coisa é o radicalismo diante dos alimentos feitos pela indústria. Eu defendo uma alimentação baseada em alimentos in natura, mas não dá para do dia para a noite
cortar todos os alimentos industrializados e passar a comer somente comida que vem direto da horta. Isso seria maravilhoso em termos nutricionais. Mas a vida nos centros urbanos não nos permite adotar estilos de vida tão radicais.
Por isso, sou a favor da moderação, sempre.
É preciso ter flexibilidade para manter uma rotina alimentar de qualidade, porém viável. Não adianta colocar metas difíceis de cumprir, porque, no longo prazo, fica difícil sustentar.

Comida fresca e caseira: um caminho possível

No lugar de listar tipos de alimentação saudável, vamos simplificar?
Um dos grandes consensos entre profissionais da área da Nutrição é que uma das melhores formas de manter a saúde e o peso em dia é comer melhor, ou seja, com mais qualidade e com um comportamento adequado. Comer mais qualidade é comer mais comida fresca, in natura, e diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados.
Se você consegue comer comida caseira, melhor ainda! Mas de novo: sem radicalismos! Se não consegue cozinhar todo dia, tente pelo menos no fim de semana; ou um dia sim, um dia não, aproveitando as sobras do dia anterior para criar pratos gostosos!
Se não gosta de cozinhar, dê preferência aos restaurantes que servem comida fresca todos os dias. Você pode fazer boas escolhas mesmo quando estiver na rua.
Tudo é uma questão de hábito, e, como eu disse, entre os tipos de alimentação saudável, a que mais demonstra resultados positivos é a baseada em mais alimentos naturais e menos industrializados.

Comer saudável não é comer perfeito!

Para finalizar, gostaria de ressaltar que comer não é só se preocupar com nutrientes ou seguir regras e horários. A alimentação saudável é muito mais que números e nutrientes, ela é também amor, conforto, cultura, bem-estar…
Comer também é um prazer!
Temos que considerar o contexto social que estamos inseridos para não nos tornarmos excessivamente preocupados com um possível “comer perfeito”.
Primeiro porque comer perfeito não existe. É sobre o que falo nesse vídeo do meu canal, dá uma olhadinha:

Todo mundo exagera de vez em quando, isso é normal. Então, se você está em um almoço de família, ao lado de pessoas queridas, ou numa festa com amigos, e fica o tempo preocupado com o que pode ou não comer, precisa rever sua relação com a comida.
Rever esse relacionamento é um processo que pode ser aplicado gradualmente e quando você menos esperar, já estará natural na sua rotina. Para ajudar milhares de pessoas que enfrentam esse desafio no dia a dia, eu uni os melhores ensinamento e dicas em meu programa online Efeito Sophie.
São seis semanas de vídeo aulas, materiais e atividades online que podem ser aplicadas na sua vida, no seu ritmo. Sem estresse! Afinal, comer deve ser um ato prazeroso! Dessa forma, você alcançará seu peso saudável de forma gradual e duradoura.
Vamos juntos melhorar essa relação? Comece agora mesmo o meu programa online Efeito Sophie, te aguardo lá para continuarmos essa conversa!

Em resumo, melhor do que ficar listando os tipos de alimentação saudável, é rever seu estilo de vida como um todo. Melhorar a qualidade da sua alimentação e do seu sono, tentar diminuir suas fontes de estresse, encontrar alguma atividade física que te ajude a manter o corpo ativo e ao mesmo tempo relaxar!
Tentando praticar o “comer consciente“, comendo com prazer e sem culpa!
Bon appétit!
Agora que você já sabe que não existe ‘tipos de alimentação saudável’ e sim uma mudança de relação com a comida, separei aqui alguns artigos para você:

E como você tem feito para ter mais equilíbrio no dia a dia? Compartilhe comigo aqui nos comentários abaixo:

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