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Medicina alternativa sem tabus [+ 5 terapias mais comuns]

Quando o tema da conversa é medicina alternativa, podemos falar sobre um simples chazinho para dor de barriga ou até mesmo sobre algo bem mais complexo, como a acupuntura.
Entretanto, esse assunto costuma ser polêmico e divide opiniões: uns acreditam nos benefícios das terapias alternativas e outros preferem ficar apenas com a medicina convencional.
Por isso, hoje eu quero ajudar a esclarecer algumas dúvidas frequentes sobre a medicina alternativa. Vamos lá?

O que é medicina alternativa?

O termo medicina alternativa tem sido empregado para descrever práticas que visam a saúde e bem-estar que são diferentes do que já é conhecido e utilizado na medicina convencional.
Essas práticas são chamadas alternativas por que nem sempre têm o que chamamos de “validação científica”. Isso quer dizer que não temos comprovação pela ciência de que funcione ou, simplesmente, ainda não foi esclarecido como a terapia atua exatamente no corpo.
Muito da medicina alternativa que conhecemos hoje é baseada na sabedoria popular, como o chazinho para melhorar a dor de barriga que falei acima.
Ao mesmo tempo que diversas terapias fundamentadas em conhecimentos milenares – como, por exemplo, a medicina chinesa – também fazem parte do conceito de medicina alternativa.
Como esse é um termo muito abrangente, existem diversas práticas e terapias realizadas por profissionais que se encaixam nesse grupo. Cada vez surgem mais terapias ligadas à medicina alternativa e, por isso, é muito comum que as pessoas tenham dúvida em que acreditar.
Para você entender um pouco mais sobre o assunto, fiz uma listinha resumida com 5 terapias bem conhecidas da medicina alternativa.

Top 5: terapias da medicina alternativa

1- Fitoterapia

É basicamente a manipulação de diversas espécies de plantas na forma de infusões, cápsulas ou tinturas, sem a combinação com outras substâncias químicas (como os medicamentos que conhecemos da medicina convencional). A utilização de medicamentos fitoterápicos pode ser indicada para diversos tipos de tratamento.

2 – Homeopatia

É uma forma de medicina alternativa que começou na Europa no século XVIII, em que os médicos utilizam medicamentos homeopáticos (feitos a partir de procedimentos bem definidos, e partem da diluição de substâncias minerais, vegetais ou animais) para o tratamento dos pacientes.
A homeopatia é uma das formas mais utilizadas de medicamento fitoterápico, segundo a Organização Mundial de Saúde. No Brasil, a homeopatia foi reconhecida como uma especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina em 1980.

3 -Florais

Essa terapia alternativa ficou famosa com o médico inglês Edward Bach, que desenvolveu 38 essências florais (chamadas hoje de florais de Bach) diluídas em conhaque. Os florais são indicados de acordo com a personalidade do paciente para auxiliar em questões emocionais e no autoconhecimento, não para tratar doenças diretamente.

4 – Acupuntura

É uma forma de tratamento tradicional da medicina chinesa que se utiliza de agulhas finas de metal (estéreis) inseridas em pontos específicos do corpo a fim de restaurar o equilíbrio energético. Essa terapia promete trazer bem-estar e a prevenção de diversas doenças.

5 – Quiropraxia

É uma forma de medicina alternativa para o diagnóstico e tratamento de condições do sistema músculo-esquelético, principalmente da coluna vertebral.
O profissional quiroprático é treinado para manipular o corpo do paciente para corrigir a postura, auxiliar no alongamento da musculatura e aliviar dores.

O que diz a ciência sobre a medicina alternativa?

O ponto importante aqui é que não precisamos acreditar cegamente que uma terapia alternativa funciona. Hoje em dia temos o poder de questionar e ir atrás de respostas em estudos sérios.
Isso não quer dizer que a ciência é inimiga da medicina alternativa, definitivamente!
Muito pelo contrário, o interesse pelas práticas de medicina alternativa por pesquisadores, agências de financiamento e serviços de saúde só tem aumentado no mundo todo.
Devemos lembrar também que a medicina convencional que conhecemos hoje não foi sempre assim. Diversos medicamentos que encontramos nas farmácias foram desenvolvidos a partir de plantas utilizadas pelos nossos antepassados, por exemplo.
Então, a maneira mais eficiente de comprovar um tratamento alternativo é realizando pesquisas, e existem muitas formas para tal.
A melhora de sinais e sintomas físicos pela terapia alternativa pode ser verificada através de exames, por exemplo. Até a sensação de bem-estar pode ser avaliada em uma pesquisa, sabia?
O papel dos pesquisadores nesse caso é avaliar os tratamentos alternativos através de testes padronizados, auxiliando a definir tratamentos ideais para determinadas condições e a desenvolver novas terapias.
Assim, os médicos são responsáveis pelos pacientes de hoje e os pesquisadores têm uma responsabilidade com os pacientes do futuro.
Mas nada é tão fácil quanto parece. Lembra daquele ditado: uma andorinha só não faz verão?
Na ciência não é diferente, são necessárias diversas pesquisas sobre o mesmo tema para chegar a uma conclusão. Por isso não é tão simples comprovar se uma terapia da medicina alternativa é eficaz ou não.

Então, aderir ou não às terapias da medicina alternativa?

“Não existem doenças e sim doentes” era o que dizia o médico e pesquisador Edward Bach.
Esse pensamento de Bach reflete uma das coisas mais legais que vemos com frequência em algumas terapias da medicina alternativa, o foco é o indivíduo (ou paciente) como um todo, e não apenas uma parte do corpo ou a doença.
Sempre falo por aqui da importância de entendermos que somos seres únicos, cada qual com a sua bagagem: vivências, estilo de vida, genética, hábitos. E, quando o assunto é saúde, isso significa que cada um de nós merece uma atenção especial e individualizada.
Embora ainda exista muita controvérsia sobre a medicina alternativa, algumas terapias podem ser úteis para complementar e auxiliar as pessoas na busca pela sua saúde e bem-estar – já que a maioria dessas práticas prega o equilíbrio do corpo e da mente.
Inclusive, muitos estudos têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e terapias da medicina alternativa.
Além disso, segundo o Ministério da Saúde, o número de profissionais capacitados e habilitados em terapias alternativas tem crescido. Isso nos dá mais segurança ao optar por uma terapia alternativa, além de valorizar os conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas.
Até o nosso sistema de saúde, o SUS, oferece 29 terapias alternativas diferentes (chamadas também de práticas integrativas e complementares). Essas práticas visam a prevenção de doenças e estão disponíveis na atenção básica, o famoso “postinho de saúde” do seu bairro.

Conclusão sobre a medicina alternativa

Quando há a suspeita de algo grave ou doença, por exemplo, o melhor é não perder tempo e procurar ajuda especializada na medicina convencional.
Como eu disse antes, a ideia é fazer uso dessas terapias de forma complementar.
Quero deixar claro aqui que o mais importante é que você não precisa ser radical e negar qualquer coisa fora do universo da medicina alternativa.
E, acima de tudo, é preciso ter muita cautela e avaliar de forma crítica as informações que circulam por aí sobre novas terapias da medicina alternativa.
Desconfie sempre quando a prática envolver promessas milagrosas de cura ou quando o profissional rejeita a ciência e a medicina convencional.
Por fim, assim como na medicina convencional, não tente um tratamento alternativo por conta própria, recorra sempre a profissionais especializados da sua confiança.

Agora que você já entende de medicina alternativa, uma dica final!

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1 Comentário. Deixe novo

  • O mais importante, ainda segundo o especialista, e nao atrasar ou interromper um tratamento convencional sem avisar o profissional de saude. Alem disso, antes de iniciar o tratamento, e recomendado fazer uma lista com os suplementos, chas, ervas, que esteja tomando ou pretenda tomar, a fim de que seja possivel identificar se ha algum risco envolvido.  E importante nao confundir as terapias alternativas com as complementares. As alternativas muitas vezes sao utilizadas como substitutas dos tratamentos convencionais estabelecidas por protocolos clinicos. Ja as complementares e integrativas sao um adicional (nao substituem o tratamento original) e sao indicadas por profissionais especificos conforme as necessidades de cada caso.

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