Bem-estar
Dia da Alimentação
Dia da Alimentação

No dia da alimentação, repense a sua relação com a comida!

A alimentação é algo tão primordial nas nossas vidas que tem até data especial! O dia da alimentação é comemorado, mundialmente, no dia 16 de outubro. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância dos alimentos e chamar a atenção sobre todos os aspectos ligados a eles: meio ambiente, agricultura, nutrição, segurança alimentar, etc.

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O dia da alimentação marca a fundação da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e mais de 150 países realizam ações e eventos para comemorar a data.
Como nutricionista, vou me concentrar aqui no ato de se alimentar em si! E no nosso comportamento diante da comida. Bom, em primeiro lugar, vale reforçar: os alimentos são a base da nossa saúde.
“Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. Já ouviu essa frase? Ela é atribuída a Hipócrates, o pai da medicina, e demonstra bem a importância da alimentação para a nossa saúde.
Gosto muito dessa ideia, e realmente acredito que um corpo saudável começa dentro de casa, com as escolhas que fazemos à mesa. Quem conhece meu trabalho sabe também que sou uma profunda defensora da comida de verdade, dos alimentos in natura.
Eu poderia escrever muitas coisas sobre isso, mas quero propor um discurso diferente para falar sobre o dia da alimentação: o da moderação. Sim, o alimento pode ser visto como um fator importante para a nossa saúde, quase como um “remédio”, mas gostaria de ajudar as pessoas a se desapegarem de certos radicalismos.
Eu sempre digo que, do ponto de vista nutricional, é mais interessante priorizar frutas, legumes, hortaliças e cereais. Até porque ao passo que entram mais destes itens na nossa alimentação, sobra menos espaço para os ultraprocessados.
Mas gosto de lembrar que produto industrializado também é alimento! Não aprovo essa demonização que vem sendo propagada, porque isso deixa as pessoas mais confusas e mais preocupadas com o que vão comer. E com mais culpa!
Então se formos falar sobre o dia da alimentação, temos que pensar em tudo o que está disponível para consumirmos. E que tudo isso é fruto do avanço da indústria alimentícia para facilitar as nossas vidas.
Nem todo mundo tem condição de consumir alimentos frescos todo santo dia, em todas as refeições. Isso é praticamente impossível na vida agitada que vivemos. Então, com moderação, podemos sim comer de tudo.
O mesmo discurso se aplica aos orgânicos. É óbvio que poder comer alimentos orgânicos, livre de agrotóxicos, é uma benção! Afinal de contas, o Brasil é um dos países que infelizmente mais aplicam produtos químicos nos alimentos.
Mas não é porque não consegue comprar um alface orgânico que vai deixar de comer alface. É melhor comer o alface da feira, ainda que não seja o orgânico, do que comer alface nenhum. Concorda?

O segredo não é restrição/dieta, mas procurar comer melhor. Conheça o Efeito Sophie!

Dia da alimentação: comer de tudo, mas não tudo!

Essa é uma das frases que eu mais repito por aí! Isso porque sou a favor do equilíbrio e gostaria que as pessoas passassem a comer de tudo sem culpa e com prazer.
Por isso insisto tanto em acabar com os radicalismos que estão tomando conta dos discursos sobre alimentação. Na ânsia por comer “tudo certinho”, muitas pessoas estão tornando o ato de comer mecânico. E isso é triste!
Quanto mais preocupação sobre o que “faz bem para a saúde” e “o que faz mal”, mais aumenta a paranoia sobre um comer perfeito, que de fato não existe. E quanto mais nos privamos de certos alimentos por achar que podem nos fazer mal, ou nos engordar, mais corremos o risco de entrar num ciclo maluco de dietas que prejudicam não só o corpo, mas também a mente.
A privação também aumenta a chance de compulsão: quando você se permite comer o que gosta, encara isso com mais naturalidade e não vai comer com exagero.
Então deixo aqui um convite: vamos tentar olhar para o dia da alimentação como uma chance para reavaliarmos nossa relação com a comida. E encarar isso como uma parte boa da vida!
Procure dar o devido valor às escolhas que faz, mas sem extremismos. Se você comer mais alimentos in natura, e diminuir os ultraprocessados, o seu paladar também irá mudar e aos poucos você passará a gostar bem mais das coisas naturais, com menos aditivos químicos.
Procure também fazer as refeições com calma e atenção plena. Se seguir essas dicas, não vai sobrar espaço para a culpa, nem para a preocupação. Só para um prazer saudável!
Bon appétit!
Aproveite para ler também:

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